Desperto, na penumbra de
Figuras frias e rascunhos
De dia não feito, busquei
Tua desejada pele e a chama
Nas suas formas abrasadas.
Recolhi as mãos no surpreso
Vazio de acordar com saudade.
Fendi o peito ao saber ser
Sonho o gosto da tua boca
E o suor das tuas costas.
De ser névoa, o brilho dos
Seus olhos e vento o canto
Da tua voz, versando o amor.
Não quero mais tocar o nada
E dividir cama com a memória.
Desejo a vinda do eterno dia
Em que dormir será te amar;
Acordar, continuar te amando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário